De neuroses e neuróticos
- Nelson Angelo

- 14 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de set.

NELSON ANGELO
crônicas libertas
A importância de psicanalistas, terapeutas e afins falando qualquer coisa impertinente ao assunto, provoca uma imediata reação em quem está narrando, mesmo que seja para dizer que não é nada disso e com isso direcionar mentes como uma impressão modificadora, não existente até então.
E, quanto mais fortemente emocional e descontrolada, traz à tona diferentes
matizes de comportamento, tanto mais se torna conclusivo, entre negação, reflexos ocultos da própria alma que podem estar querendo liberar paixões incontroláveis, opostas às neuroses de ódio e amor, um delírio, o espelho de si, vontade de cair nos braços de quem se está negando, assim como tem a chance de não ser nada disso, o que constrói um quadro de sim ou não, com o mesmo poder. O voo sinistro da dúvida.
O que se tenta definir hoje pode se tornar tema de novas mudanças e discussões sem fim, o que faz de neuroses e neuróticos um infinito passar do tempo que vai consumindo e interagindo conosco por infinitos momentos. Consequências disto são moldes, levando fatos que estão fora, no arroz com feijão cotidiano e às vezes também ovo frito ou uma farofinha para deixar-se esquecer no paladar.
Meu amor, te amo tanto que, juro que só queria agora estar abraçado com você, dizendo coisas banais e bonitas, simples e gostosas, da nossa proximidade, do nosso cheiro, tão invejado pelos que não querem ver gente feliz. Sabe como é: santos e cafajestes, ninguém agrada a todos desde o início, quando era só verbo.
Os jornais de amanhã vão contar e descontar em todos a dureza de viver a dor de
ser humano. Querem matar nossa esperança e nos tirar fé e a prosperidade de ideias.
Sejamos diferentes, não antagônicos. Cultivadores de delicadezas! Fico impressionado com número de pessoas que gostam da gente. A caravana passa e as pedras duram. A vida pra sempre!, um “trem” Sô!... Salve um país achado e perdido. Já deu certo; só não é mole não. Concreto e barro.
E se tudo volta, sem ar não se respira, não há incêndio sem fogo, sem água a
sede morre e a sede de viver é de todos.
Voltemos as voltas da mente, em teorias que mudam sem que se mudem nervos, músculos, neuroses e neuróticos. Apenas o modo de falar, por causa da maneira passada, presente e futura: bios e cronos!
"Sempre e nunca: segura peão! Nem sempre é tudo ruim, nem sempre é tudo bão!!!"



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